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O Governo do Estado de São Paulo (governador Abreu Sodré) iniciou a construção, a partir de l967, de vários Centros Rurais no interior do Estado, com o objetivo de assegurar assistência técnica, agropecuária, médica dentária, educacional, e recreativa aos lavradores e trabalhadores do campo, com o claro proposito de manter o homem no campo e reduzir o êxodo rural. Entretanto, atualmente 50 anos após, são raros os Centros Rurais que estão exercendo a função, muitos deles estão completamente abandonados e destruídos, sem qualquer atividade. No Centro Rural de Tanquinho, conseguimos com muita dedicação e colaboração da comunidade, iniciativa privada e Prefeitura Municipal de Piracicaba, estar muito engajados nas atividades fins dos Centros Rurais.

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O Centro Rural de Tanquinho conta com 12 (doze) funcionários contratados (três médicos, duas enfermeiras, uma fisioterapeuta, um dentista, uma Secretária/auxiliar, uma Atendente, um motorista e dois zeladores). Entre as atividades pode-se destacar: Assistência Médica e Odontológica (projeto compartilhado com a Prefeitura Municipal de Piracicaba); Apoio a Educação (Ensino Infantil e fundamental municipal – Jardim I e II e 1º ciclo do fundamental  1º ao 5º ano), e escola estadual de 1o e 2o grau); Esporte e Lazer em geral, segurança, meio ambiente com manutenção/revitalização de praças e áreas verdes e Assistência Técnica ao homem do campo. Todas essas atividades têm garantido qualidade de vida e fixando as famílias na região rural de Tanquinho.

​A realização de maior destaque do Centro Rural é a festa do milho verde, e da mesma obtêm-se recursos que são utilizados principalmente na Educação, Saúde, Esportes, Segurança e Meio Ambiente, além de manter as dependências do Centro Rural compreendendo área da ordem de 34.000 m2 e 8.000 m2 de construções.  Pode-se ainda destacar, a partir de 2011, o cultivo de milho verde em área arrendada de 55.000 m2, além de outros 25.000 (arrendado) para estacionamento para eventos. É de responsabilidade do CRT, ainda, a manutenção de duas praças (área de aproximadamente 8.000 m2) e duas áreas verdes (6.000 m2).

A festa do milho verde de Tanquinho foi uma iniciativa da Diretoria do Centro Rural, com o objetivo de divulgar um dos mais importantes cereais e que constitui uma das principais fontes energéticas na alimentação humana e animal. A festa também tem o objetivo de obter recursos para o desenvolvimento de inestimáveis serviços a comunidade de Tanquinho e bairros circunvizinhos (aproximadamente 3000 pessoas). A primeira grande Festa do Milho Verde aconteceu no dia 02 de março de 1975, e contou com a presença de aproximadamente 10 mil pessoas. Atualmente o referido evento faz parte do calendário turístico do Estado de São Paulo e Município de Piracicaba e é um dos maiores eventos do Estado no gênero.

Jardim de florescência

Marco para a sustentabilidade de Tanquinho nos tempos modernos

A intenção do Governo do Estado de São Paulo (governador Abreu Sodré), em meados de 1967, era fixar o trabalhador rural no campo, já que havia em curso um verdadeiro processo de marginalização destes na evolução econômica do Estado e do País. Para realizar essa permanência do homem no campo, o governo Abreu Sodré cria a Lei de implantação de Centros Rurais, que seria inicialmente capitaneado pela Secretaria de Promoção Social. Os Centros teriam, minimamente, uma praça de esportes ao ar livre, com campo de futebol, malhas e bocha. Um barracão coberto para atender as atividades sociais dos bairros rurais, como baile, festas, cinema e ponto de reuniões. Um centro de assistência média-odontológica, posto de assistência agropecuária, além de grupo escolar. Para isso, os requisitos básicos eram estar próximo da população rural, onde houvesse subdivisão da propriedade e uma área disponível de cerca de cinco hectares (50.000 m2), que fosse doada, ou pela prefeitura ou pela comunidade, sem ônus para o Estado de São Paulo.


Desta forma, em 04 de abril de 1967, o Grupo de Trabalho da Secretaria da Agricultura de São Paulo (GTCR) elaborou um boletim de número 001, para a implantação de 400 Centros Rurais no interior do Estado de São Paulo. Em maio desse mesmo ano, lendo a noticia no Jornal de Piracicaba, Isaura Dário Frasson, esposa de Lalo Frasson, passou-lhe o jornal. À noite, junto aos companheiros do serviço de alto-falante e da Congregação Mariana, Lalo mostrou o edital aos amigos e amigas. Imediatamente se constituiu uma comissão encarregada de tomar as providências que faziam necessárias para solicitação de que um desses Centros Rurais fosse instalado em Tanquinho. Desta comissão faziam parte: Orlando Estevam Faganello, Orlando Raitano, Guido Seron, José Lopes, Antonio Dário e Archimedes Lauro Frasson (Lalo). Esses homens já estavam acostumados a trazer benefícios para o seu bairro, quase impossíveis para outros bairros ou para outros cidadãos menos determinados. Foram atrás da opinião e da ajuda de seus lideres formais mais próximos e confiáveis. Assim consultaram o padre Jorge Simão Miguel, pároco da Matriz da Vila Rezende, em Piracicaba, a qual pertencia a Capela de Tanquinho, bem como o usineiro amigo, Virginio Ometto, da Usina Boa Vista e na ocasião prefeito de Iracemápolis, que os incentivaram e se prontificaram a lhes dar apoio junto às autoridades.


Com o aceite de todos os envolvidos, passaram à luta para a compra e doação do terreno à Fazenda do Estado e para cumprir toda a parte burocrática exigida para os mesmos fins. A tarefa era gigantesca, pois teriam de conseguir o terreno a ser desapropriado amigavelmente e doado ao Estado, e este, forneceria os planos de construção prontos. Tinham, entretanto, a vantagem de no Centro do Bairro ter um terreno disponível, embora particular, que deveria ser comprado e doado. Por outro lado, já havia a Capela na praça próxima ao referido terreno, além da escola, em prédio grade. Assim, sem a necessidade de construírem nova igreja e nova escola, os custos do projeto global ficariam mais baratos. Em contato com Francisco Cesta Neto, Secretário de Obras Rurais, no governo do professor Nélio Ferraz de Arruda, tiveram calorosa recepção e o interesse desse foi muito grande, o que encorajou o grupo a se movimentar quanto ao terreno. Destaca-se porém que um dos integrantes do grupo de trabalho, e morador do Bairro, Orlando Estevam Faganello, dono do terreno pretendido, e com excelente localização, prontificou a facilitar a transferência, mas assim mesmo o Bairro teve que se mobilizar, como de hábito, para levantar os fundos necessários ao pagamento pela compra do terreno e para as despesas burocráticas e de viagens necessárias para tudo isso. Desta forma um grupo enorme de colaboradores, entre eles: Usineiros, Fazendeiros, Sitiantes, Comerciantes, Proprietários, Igreja, Escola e demais integrantes do Distrito do Guamium (Tanquinho é a sede do distrito de Guamium), contribuíram para obter os recursos necessários. Em mais esta etapa a comunidade de Tanquinho e região mostram a determinação, união e esforços para alcançar um bem comum.


Em oito de agosto de 1968, o prefeito Nélio Ferraz de Arruda assinou o convênio entre o município e a Secretaria da Agricultura para a construção da obra, e a pedra fundamental sendo lançada em 24/12/1968, cujo complexo foi concluído e inaugurado apenas em 01/05/1971.


Entretanto, atualmente quase 50 anos após, são raros os Centros Rurais que estão exercendo a função, muitos deles estão completamente abandonados e destruídos, sem qualquer atividade. No Centro Rural de Tanquinho, conseguimos com muita dedicação e colaboração da comunidade, iniciativa privada e Prefeitura Municipal de Piracicaba, estar muito engajados nas atividades fins dos Centros Rurais.


O Centro Rural de tanquinho, conta atualmente com 12 (doze) funcionários contratados (três médicos, duas Enfermeiras, uma fisioterapeuta, um dentista, uma Secretária/auxiliar, uma Atendente, um motorista e dois zeladores). Entre as atividades pode-se destacar: Assistência Médica e Odontológica (projeto compartilhado com a Prefeitura Municipal de Piracicaba); Apoio a Educação (Ensino Infantil e fundamental municipal – Jardim I e II e 1º ciclo do fundamental 1º ao 5º ano), e escola estadual de 1o e 2o grau); Esporte e Lazer em geral, segurança, meio ambiente com manutenção/revitalização de praças e áreas verdes e Assistência Técnica ao homem do campo. Todas essas atividades têm garantido qualidade de vida e fixando as famílias na região rural de Tanquinho.
 

A realização de maior destaque do Centro Rural é a festa do milho verde, e da mesma obtêm-se recursos que são utilizados principalmente na Educação, Saúde, Esportes, Segurança e Meio Ambiente, além de manter as dependências do Centro Rural compreendendo área da ordem de 34.000 m2 e 8.000 m2 de construções. Pode-se ainda destacar, a partir de 2011, o cultivo de milho verde em área arrendada de 55.000 m2, além de outros 25.000 (arrendado) para estacionamento para eventos. É de responsabilidade do CRT, ainda, a manutenção de duas praças (área de aproximadamente 8.000 m2) e duas áreas verdes (6.000 m2).
 

A festa do milho verde de Tanquinho foi uma iniciativa da Diretoria do Centro Rural (Orlando Luiz Raitano e José Pedro Leite da Silva, presidente e vice-presidente no ano de 1975), com o objetivo de divulgar um dos mais importantes cereais e que constitui uma das principais fontes energéticas na alimentação humana e animal. A festa também tem o objetivo de obter recursos para o desenvolvimento de inestimáveis serviços a comunidade de Tanquinho e bairros circunvizinhos (aproximadamente 3000 pessoas). A primeira grande Festa do Milho Verde aconteceu no dia 02 de março de 1975, e contou com a presença de aproximadamente 10 mil pessoas. Atualmente o referido evento faz parte do calendário turístico do Estado de São Paulo e Município de Piracicaba e é um dos maiores eventos do Estado no gênero.

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